quinta-feira, 6 de maio de 2010

Não sabem dar valor, é o que é...

Antes de acabar o curso trabalhei num hotel como massagista (sim, sou formada em quiromassagem e um outro tipo de massagem meio maluca, não andava para lá a dar amassos sem mais nem menos) e a partir do momento em que assinamos aquele contracto, passamos a ser escravos, é tão simples quanto isto. Não temos fins-de-semana, não temos feriados, pude dizer adeus ao dia de Natal, ao 1º dia do ano e  à Páscoa. Tirar dias de férias é que nem pensar e quando apanhei uma gripe que podia ou não ser gripe A, tive que ir trabalhar; estava com febre a trabalhar numa sala em que a temperatura tem de ser semelhante à de uma ilha tropical e andava ali a resvalar para cair num desmaio...ah, e já agora, massagistas não devem fazer tratamentos quando estão doentes, mas isso não interessa para nada num hotel, és escravo nosso e vais trabalhar. Sair a horas era uma missão impossível, tinha que lutar para ter 1 hora de almoço e o salário era uma autêntica merda !
Agora ando a estagiar na função pública, ou seja, tenho fins-de-semana, feriados, tolerâncias de ponto, tenho dias para tirar, trabalho 7 horas por dia e o salário é bom.
O que me leva a perguntar aos funcionários públicos que passam o tempo todo a reclamar do seu trabalho o seguinte: MAS ESTÃO A RECLAMAR DE QUÊ, CARAÇAS ?!

1 comentário:

  1. pois Matildinha a gente quer mais quer só trabalhar aos fins de semana e descansar os dias da semana. será pedir muito? Poça, eu trablahei todos os 5 dias da semana só de manha e de tarde cocava a micose que me dava uma brotoeja tal...

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Diz-me aí uma bilhardice.