terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Um caso de amor platónico

Vi-a a descer a rua com duas colegas, ela ria-se, completamente alheia aos problemas do mundo e mais importante ainda, ao meu sofrimento. O cabelo dela brilhava à luz do sol tímido que espreitava por entre as nuvens, os olhos claros faiscavam qual falcão à caça das lagartixas que descansam ao sol nas rochas negras. A sua forma redonda a impor respeito pela rua, toda a gente sabe quem ela é, toda a gente sabe o quão volátil a sua personalidade é, o quão possuída pelo diabo ela fica por vezes.
Ela é a mulher que já deveria me ter passado o dinheiro do meu vencimento mas nem um telefonema sobre esse assunto me fez. Os meus olhos de cachorrinho abandonado olharam para os dela, a minha última tentativa fugaz para que ela se lembrasse que ainda não vi um cêntimo do meu salário desde que vim trabalhar à 3 meses atrás, mas nada. A cabra...

4 comentários:

  1. LOLOL Gostei... foi bonito... manda-lhe o link deste post para ela ver o quanto à adoras!

    Beijooo****

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  2. Vou escrever-lhe o link num papelinho e colocar-lhe no vidro do carro.

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  3. cabra

    e gasta do teu ainda por cima nem com olhos de cachorro a comoves deves é deitar lavaredas de fogo qual dragao enraivecido
    kis :=(

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Diz-me aí uma bilhardice.