Como que a disfarçar uma ligeira culpa, os pais trazem os fedelhos e logo começam todos os funcionários a dar-lhes o típico paleio que se dá a crianças: "Mas que grande que estás! Cuchi Cuchi!". Depois, quando ganham confiança é que são elas, está tudo perdido! Começa a imposição para prestar-lhes atenção, seja para ver o mínimo risquinho que fazem numa folha de papel como para ver um salto de uma mesa abaixo, transformando a área de trabalho num pequeno circo; depois vem a manipulação, obrigam os adultos a fazer todas as suas vontades, seja para ir buscar um agrafador ou comprar-lhes um chupa-chupa e se não tiverem as suas vontades satisfeitas, começam num amuo e num berreiro que não há quem aguente; e no final de tudo isso, quando se fartam das primeiras vítimas, vêm para o pé de mim julgando que por eu ser a mais nova da área, hei-de prestar-lhes mais atenção. Pois deixem-me dizer-vos uma coisa, pestinhas, "eu tô nem aí", a minha paciência para crianças limita-se a apenas duas...os meus sobrinhos.
Ou ficam aí quietinhos a desenhar algo decente no papel ou pisguem-se antes que vos esclareça, devidamente e com provas irrefutáveis, de que o Pai Natal não existe !
Eu sei o que vocês estão a pensar, eu sou um amor de pessoa.
Imagem: www.just-whatever.com
És uma querida...Mas tens razão,eu nunca levo os meus filhos para o trabalho...Não acho correcto!
ResponderEliminarBeijinhos*
Acho que não faz sentido nenhum... síndrome de culpa sem dúvida!
ResponderEliminarBeijooo****
Não sou querida nem teria paciência para aturar os filhos dos outros no meu local de trabalho. Felizmente, no meu serviço isso é proibido :)
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